Que se dissipou, não era poesia
Que se partiu, cristal não era...
Esquenta, e dilacera
E faz o esquema dentro
que com formas e labirintos acontece
se me procuras e não acha
não é culpa sua
e de certo ponto nem minha
são as velhas e boas formas
que crias
Mas se pedisse consolo no ombro
não encontra
já não tem mais e nem importa
a solidão é encontrada nas viagens
Agora vai faça o teu tormento
o seu grito é cortante
mas não arrepia
Queria andar descalço
no asfalto do meio-dia
e assim ter os pés cheios de hematomas
não olhar pra trás
é essa a minha missão
fazer abusar e nao olhar
Vivo assim
Gosto porque és legítimo!!
Legítimo porque me pertece
Sou eu o famigerado
O mentiroso
O criador
Dei os sonhos e depois arranquei
e não lhe digo mais nada
Que o meu abraço encontre sempre o teu sorriso...
Feliz que nem borboleta quando o vento tira pra dançar!
E assim se desmantela contra a parede e o sangue dela
Assim... é a vida que criei
Utopia... ora quem não sonha quem nao mente
O que cortou, não era carne
O que lutou, não era soldado...
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
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